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Me inspirando no desconhecido



Por Betânia Lopes
Manhã de uma terça-feira. O sol estava a nascer, trazendo uma forte brisa do mar em direção à calçada, que ficava logo ali. Onde terminava a onda começava a escada.
Encontrava-me a vagar entre as pessoas, com olhos inquietos, pois procurava um detalhe, não um qualquer,  um especial. O bastante para ter mérito de uma crônica. Quando de repente o avistei. Ele estava de costas pra mim. Fitei meus olhos nele, e passei a observá-lo. Era um homem simples, de meia idade, porém, a paisagem o transformava em uma criança, com olhos virgens para tamanha beleza. Olhava o horizonte de uma maneira particular. Enxergava mais do que os meus olhos podiam ver, pois havia admiração com intensidade, pureza.
A cada onda, seu peito se enchia de entusiasmo. Inclinava levemente o rosto, como se tentasse sentir a fragrância da brisa, do mar, da areia. A cada ação dessa, que se repetia como as ondas, ele que estava escorado com os cotovelos  na mureta de proteção, erguia-se.
Então me aproximei e pude perceber tudo. O homem é de uma região que não tem mar. De um lugar onde as belezas naturais são totalmente diferentes. O homem que não reconheci, que contemplava aquele momento como único, era meu professor. 

(Texto produzido pela aluna Betânia Lopes do 1º ano A, da Escola Marcílio Pontes dos Santos, na Fase Semifinal da Olimpíada de Língua Portuguesa, em Natal - RN. A competição exigia que ela tirasse uma foto, e que a partir dela, fizesse um texto. Ela tirou uma foto do Prof. Clevilson admirando o mar.)  
 
 
 
 
 
 

Representou o Acre na Olimpíada de Língua Portuguesa 2012.

 



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Minha escola, os dias silenciosos



Quem ver aquela escola nos cinco dias semanais, não acredita no que vê nos finais de semana.
Passando por ali vejo aquelas árvores se balançando com vagareza, o ar que corre sobre o ambiente é totalmente diferente . As salas que um dia suportaram tanta expressão, já não escutam mais o falar dos alunos. É obrigada a viver sobre trancas tão inabertas pela a força do ar de dentro.
Às vezes passo em frente a esse coleginho e sozinho imagino: como será esse colégio sem a minha presença? Como ali um dia foi o despertar de um sorriso de um adolescente, e como pessoas tão formadas passaram anos sobre esse teto, vivendo e convivendo com um ambiente que se abriga em dois dias tão silenciosos?
Quando chega a segunda-feira e entro na escola, fico a refletir, não posso me desvalorizar na escola em que pretendo terminar o meu ensino médio. A expresão é um ato de se comportar, não depende somente do ambiente escolar, mas sim de seus habitantes sorridentes que a ostentam em dias tão ensolarados.
Ao caminhar sobre aquele ambiente nos finais de semana, meu coração sofre ao ver os pingos da chuva cairem sobre seu teto. A cada pingo d´água, o despreso em pensar, mais um dia de silêncio constante, desta vez não é nos finais de semana, o motivo, a dificuldade por algunns de chegar ao local desejado.
Afinal viver em silêncio não tem nada ver com a realidade, melhor um colégio alegre, expresso no sorriso de centenas de adolescente, que nunca desejam ver uma escola sempre silenciosa, abandonada pela felicidade e o auto astral.


Gilson 1°"A"




PROJETO UCA

 

Projeto Uca - Um Computador por Aluno - é um programa do Governo Federal, onde a escola Marcilio Pontes foi contemplada e com certeza fomos beneficiados com um dos melhores programas que o governo já criou. Tem como um dos principais objetivos a interação dos alunos com os computadores. Os alunos serão com certeza os maiores privilegiados, pois terão infinitas possibilidades de melhorarem o seu nível escolar.

Se os alunos reclamavam por falta de fontes de pesquisa, agora não poderão mais sair falando por aí pela falta de oportunidades. É claro que eu sou favorável a implantação desse projeto na escola.Oportunidades de pesquisas durante as aulas, melhor desenvolvimento tanto técnico quanto intelectual, inclusão digital, produção textual, pois muitos alunos tem algumas dificuldades em casos de pontuação, acordos verbais, colocação em uma frase .etc, serão as áreas que melhor se desenvolveram durante este ano.

Esse projeto "UCA", tem tudo para mudar a cara da escola em relação as outras escolas do município. Nas provas nacionais como Olimpíadas (Português, Matemática), o Enem entre outras, a escola terá uma chance de melhorar o desempenho este ano.

Comentando de maneira geral, o Projeto UCA será um dos maiores causadores de evolução escolar na Marcilio Pontes, pelo fato de que esse projeto terá grande influência no desenvolvimento dos alunos durante todo o ano letivo de 2011. Para finalizar os UCAs só vieram para melhorar a qualidade de ensino na Marcílio Pontes.
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Nome usado nos estados internacionais para designar o que no Brasil ainda não tem um nome próprio, mas que também não se passa por desconhecido. Bullying seja ele físico ou moral deixa sequelas, consequências essas que são levadas por toda vida por quem um dia sofreu estas agressões. Agressões essas que frequentemente acontecem nas escolas de todo o Brasil e do mundo. Mas afinal o que leva os jovens a quererem intimidar os colegas de classe? As atitudes desses jovens têm alguma coisa a ver com a criação que os seus pais deram? Uma criança que cresce vendo os pais brigarem vai ser agressiva no futuro? Ou será uma questão de caráter?

Por que tanto preconceito? Será que é só preconceito? Seja ele contra deficientes: gagos, assim como aconteceu com um menino de apenas 9 anos que foi agredido dentro da sala de aula e na saída da própria escola por cinco garotos da mesma faixa etária. Caso que ocorreu em uma escola estadual, na região de Ribeirão Preto (SP). E agora a atitude que mais me revolta depois da agressão, a inspetora do colégio mandou o garoto sair pelos fundos. Que atitude é essa? Será que era a única? Por que ela não tomou nenhuma providência com relação aos agressores?

E apesar de toda a abordagem sobre esse assunto por que ainda há pessoas que insistem em continuar com essas atitudes? Bullying é uma questão que deve ser abordada não só pela televisão ou pela internet, mas é também um assunto que deve ser discutido na escola que é onde os casos ocorrem, lugar propício devido a grande facilidade de garotos da mesma faixa etária se reunirem, com debates, palestras, ou ainda criar uma maneira mais informal de falar o assunto. Uma maneira que realmente chame a atenção dos jovens e adolescentes sobre essa questão, uma forma que os conscientizem.
É necessário não somente a conscientização dos alunos, mas também dos professores e responsáveis da escola, pois quem pratica tais atitudes como essas não devem ficar impunes. Mas, além de tudo e principalmente em casa que o assunto deve ser discutido, pois é em casa que a educação começa. Vamos Prevenir a Nossa Juventude.
Por: Letícia Santos
Postado por ʆɛtíciɑ ɑɳtѳ às 17:30 0 
Marcadores: 2° Ano A


Nos últimos dias o Brasil tem passado por momentos bem interessante. Basta acontecer alguma coisa que logo aparecem alguns políticos tentando mudar pontos já resolvidos no calor do acontecimento ou com alternativas que parecem não resolver os problemas. Depois do fato que aconteceu em Realengo onde um Jovem entrou numa escola e matou 12 estudantes, fala-se em mais um plebiscito do desarmamento.
O problema é que o Governo Federal investe para desarmar os cidadãos de bem que tentam se proteger de assaltos e assassinatos, sendo que, para reduzir a criminalidade é necessario desarmar os bandidos.
O cidadão brasileiro já foi alvo de um plebiscito no país para manter a posse de armas. Em 2005, 64% dos brasileiros decidiram manter na legalidade a compra de armas.
O Governo, ou seja, os politicos a maioria oportunistas, tentam nos passar a idéia de que a campanha do desarmamento irá acabar com o crime, fazendo isso, escondem outros fatores que explicariam o auto índice de criminalidade no país.
O fato é que a ameaça não vem das armas legais, sim das clandestinas que são as que o governo realmente deveria combater. Se as armas dos cidadãos honestos forem retiradas de circulação, restarão apenas as dos bandidos, o que não irá fazer com que os assaltos e assassinatos acabem, e sim ao contrário.
O Governo Federal deveria cumprir seu papel dando segurança a população e não tentando colocar a culpa em cidadãos que vivem em um país em que o Estado não cumpre seu papel na segurança pública.


 Cansada de pensar em assuntos sem proveito dentro da sala de aula, volto a minha cabeça para uma garota inquieta, que com os dedos da mão na boca, pois-se a roer as unhas. Então olho para baixo sem más intenções e vejo uma coisa curiosa a garota começa a balançar as pernas e os dedos do pé,"gosado",  não entendo o que a leva a fazer isso nem o que ela tenta fazer.
De repente uma menina também a observa e a manda parar, e ela obedece, eu que já estava a algum tempo observando a garota, achei curioso o fato dela obedecer a menina, não sei se era troca de favores ou uma pura amostra de liderança. Afinal não tinha nada a ver com isso.
Foi então que alguns meninos que estavam atrás da garota, ficaram avorossados com o acontecimento, e pegaram corda, colocaram um apelido nela com a intenção de magoaá-la, mas acabou não dando certo a garora era tão alegre que nenhuma palavra sem sentido pode a atingir.
O sino do final da aula então bateu e eu parei de observá-la, mas fui pra casa pensando naquilo, e acabei chegando a conclusão que nem tudo na vida devemos dar valor, "a coisas que nos vem só pra nos atingir", então devemos erguer a cabeça e continuar a vida.

Keicia Oliveira Nolasco 1° "B"